sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Hiperfantasia: O genial laboratório de Fëanor e os palantir


O que você olharia se tivesse a chance de ter um palantír à sua disposição?
Não sei se você se lembra, mas Gandalf respondeu a essa pergunta em uma
conversa com Pippin,tanto no livro e no filme. O que ele tentaria ver?


"A mente e a mão inimagináveis de Fëanor a trabalhar."
Não se pode negar, gentil leitor, logicamente os que leram as obras de Tolkien:
Fëanor pode ter sido um escroto,
mas tinha uma inventividade de deixar Thomas Edison e Steve Jobs
no chinelo.

Para ser mais exato, nosso tema são os palantíri e as Silmarils,
ou Silmarilli, se você preferir o quenya mais literal.
Meu guia, é o biólogo britânico Henry Gee, autor do livro
"The Science of Middle-earth", editor da revista científica britânica
"Nature" e fanático por Tolkien como todos nós. A pergunta, é de natureza quase existencial.
Afinal, de que eram feitos esses artefatos maravilhosos, irrepetíveis e
como funcionavam?Imaginação? Seria hipocrisia dizermos isso...

Pondo para funcionar seus conhecimentos de ciência dos materiais e
física quântica, Gee propõe algumas hipóteses. Primeiro, para explicar
o estranho fenômeno da "sintonização" entre os palantíri, no qual as
pedras de Númenor (e originalmente de Eldamar) parecem ter uma
ligação quase mística entre si, ele aposta no esquisitíssimo fenômeno do
emaranhamento ou entrelaçamento quântico.

O bizarro do entrelaçamento quântico, normalmente associado a um par
de partículas elementares (como os fótons, as partículas de luz), é o
que acontece com uma partícula afeta a outra IMEDIATAMENTE. À distância.
Sem que haja qualquer contato físico ou energético entre elas. Como, em
tese, também é possível entrelaçar objetos macroscópicos, Gee propõe que
essa é a origem da sintonia" dos palantíri.

Mas como produzir um cristal que seja capaz de produzir o emaranhamento
quântico? Uma matéria-prima possível é o niobato de lítio, substância
que possui muitas características ópticas interessantes. Exemplo?
Um fóton que "trombar" num pedaço de niobato de lítio automaticamente se
transforma em dois fótons quanticamente emaranhados. Melhor ainda,
o estímulo luminoso faz com que hologramas possam aparecer no interior do
material, exatamente como se vê nos palantíri de origem élfica.

O grande problema é que a substância é facilmente quebrável, ao
contrário dos palantíri, que são praticamente inquebráveis. Solução:
crie seu palantíri misturando o niobato de lítio com nitreto de
betacarbono, substância cuja existência foi proposta por químicos teóricos
humanos (e que certamente foi descoberta em Aman). Isso tornaria os
palantíri mais resistentes que diamante sem perder as propriedades
ópticas, desde que fosse usado um sistema "artesanal" de produção no qual
camadas e mais camadas das substâncias CRESCEM em laboratório, umas sobre
as outras, como uma pérola. Nada mais élfico, não?

Matando dois coelhos com uma cajadada só, Gee propõe que a mesma
matéria-prima foi usada para criar as Silmarils. Outra característica
legal do niobato de lítio é a chamada geração do segundo harmônico, no
qual o material é capaz de refletir a luz que recebe com metade do
comprimento de onda da luminosidade original.

Na prática, isso significa que uma Silmaril de niobato de lítio
poderia captar o calor de um corpo humano -- que nada mais é que
luz infravermelha, invisível para nós -- e retransmiti-la como luz
visível. Será isso o que aconteceu quando Beren tocou a Silmaril da
Coroa de Ferro? Nunca vamos saber, mas é uma bonita possibilidade.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

POSTAGEM TESTE

POSTAGEM TESTE... SE VOCÊ ESTA LENDO ISTO É POR QUE NOSSOS PROBLEMAS FORAM SOLUCIONADOS

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Sindarin, a terceira língua artificial mais falada



A Superinteressante de Setembro traz uma pequena matéria falando sobre os idiomas artificiais mais falados no mundo. E amigos nerds... o Sindarin, criado por J.R.R. Tolkien está em terceiro lugar.

O primeiro lugar das línguas artificiais mais faladas é do Esperanto, que conta com 200 mil falantes, criado em 1887 por L.L. Zamenhof com o objetivo de ser um "idioma universal" e promover a paz entre as nações. O segundo lugar fica com o Klingon(NERDS UP), criado sob encomenda por Mark Okrand em 1982 para a série Jornada nas Estrelas e que possui 20 mil falantes.

E em terceiro lugar temos o Sindarin, que tem 10 mil falantes ao redor do globo, embora hajam objeções dizendo que o Quenya e não o Sindarin seja a lingua Tolkieniana mais fala... ma o importante é mesmo ver as linguas nerds no topo da lista.


Fonte: http://www.valinor.com.br/

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Ciência da Terra-média: as montarias dos Nazgûl


Desculpem estar meio sumido... até mesmo durante as minhas férias... mas é que enjoei do blog... agora vou mudar muito o foco dele... de forma que eu me sinta mais confortavel a escrever e viaje geral

Pois bem... do site valinor... curiosidades Nerds!


Ciência da Terra-média: as montarias dos Nazgûl Imprimir E-mail
por Reinaldo Jose Lopes
29 de julho de 2009

Eu já disse isso por aqui algumas vezes, mas sempre é bom repetir: do ponto de vista científico, Tolkien estava longe de ser um alienado. As pistas espalhadas pela obra ficcional, acadêmica e epistolária (jeito afrescalhado de dizer "cartas") do Professor deixam mais ou menos claro que ele era um leigo bastante bem informado a respeito do que se passava no meio científico -- especialmente a biologia e a física -- de seu tempo. Alguns desses pedacinhos de informação sugerem que ele tinha um interesse particular pela paleontologia, a área que estuda organismos extintos de todos os tipos e calibres. O que nos leva à pergunta inevitável: eram as montarias aladas dos Nazgûl meros pterossauros repaginados?

A ideia não tem nada de absurda, na verdade. Para ser mais preciso, Tolkien respondeu exatamente essa pergunta, oriunda de um leitor e documentada no seu volume de cartas. (Hoje disponível em português graças à labuta de um dos membros da Equipe Valinor, Gabriel Oliva Brum, e ao apoio da Editora Arte & Letra. Fim do momento jabá.)

O leitor (na verdade uma leitora, Rhona Beare) se refere a "pterodáctilos", nome às vezes empregado para designar todos os répteis alados do grupo dos pterossauros, embora seu uso mais preciso sirva para apenas um determinado subgrupo desses bichos. Na carta em questão, Tolkien afirma:

"Pterodáctilo. Sim e não. Eu não pretendia que a montaria do Rei Bruxo fosse o que hoje se chama um 'pterodáctilo' e muitas vezes aparece em desenhos (seguindo evidências bem menos frágeis do que as encontradas para muitos monstros da nova e fascinante mitologia semicientífica do 'Mundo Pré-histórico'). Mas obviamente ele é pterodactílico e deve muito a essa nova mitologia, e sua descrição até inclui uma maneira pela qual ele poderia ser um último sobrevivente de eras geológicas mais antigas."

A descrição, caso você não esteja lembrado, está em "O Retorno do Rei" e se refere justamente ao fato de Sauron ter "resgatado" os últimos exemplares do bicho feioso da extinção. (Só assim mesmo para o Senhor do Escuro bancar o Greenpeace.) Pra ideia funcionar, isso significa que Sauron teria de ter pegado os bichinhos há uns 65 milhões de anos, data em que os últimos pterossauros sumiram junto com os bons e velhos dinos. (Detalhe: pterossauros NÃO SÃO dinossauros, embora os grupos sejam aparentados.) Bom, mas isso é baba para alguém que anda por aí pagando pau pra Morgoth desde a criação de Arda, certo?

Pensando bem, isso nem seria necessário estritamente, uma vez que as montarias dos Espectros do Anel são descritas como AVES. Mas as aparências enganam. O pessoal de Gondor ou do Condado tinham seu vocabulário restrito a morcegos e aves quando pensavam em vertebrados voadores. Ademais, muitos pterossauros desenvolveram bicos sem dentes, iguaizinhos aos das aves. A confusão, na cabeça de um hobbit ou de um escriba de Gondor, seria natural.

Probleminhas biomecânicos

Resolvido o problema da inspiração, resta o da biomecânica. Qual a chance de vertebrados alados chegarem ao tamanho e à força necessários para carregar nas costas um troglodita musculoso feito o Rei Bruxo ou os demais Nazgûl?

Mesmo quando a gente leva em conta as heroicas águias de Manwë, como Thorondor e Gwaihir, e não as escrotas montarias dos Espectros, a resposta pode ser um belo "sim". Alguns milhões de anos atrás, a América do Sul era habitada por condores de pelo menos 8 m de envergadura, do tamanho certinho, portanto, para dar carona a hobbits, anões e magos em perigo.

No caso dos pterossauros, a coisa é ainda mais exuberante. Certos membros do grupo - justamente os de crânio mais parecido com o de aves - chegavam a 12 m de envergadura, senão mais. Os trabalhos mais recentes sugerem que esses bichões eram predadores de vertebrados terrestres, capturando dinossauros juvenis com relativa facilidade - e certamente humanos, se estes já estivessem por perto.

Mas há um porém. Existe uma relação direta entre envergadura das asas, massa (em linguagem comum, peso) e capacidade de um bicho alado para decolar. A questão é que, apenas batendo as asonas, esses bichos jamais seriam capazes de sair do chão. Para aumentar as chances de decolagem, é preciso usar três expedientes: correr até alcançar uns 40 km/h, contar com a ajuda do vento, abrindo as asas contra ele, saltar de precipícios altos para captar correntes de ar ou combinar essas táticas de alguma forma.

É por isso que as maiores aves voadoras de hoje (porque, afinal, há as não-voadoras, como as emas e avestruzes) invariavelmente vivem em regiões montanhosas ou em penhascos de ilhas oceânicas, de forma a aproveitar a natureza das massas de ar nessas áreas. Não é à toa, portanto, que o Senhor do Escuro escolheu o aprazível terreno de Mordor para sua morada. Afinal, as montanhas que cercam a região são "plataformas de decolagem" ideais para seus passarinhos prediletos.


Fonte:http://www.valinor.com.br/artigos/tirith-aear/ciencia-da-terramedia-as-montarias-dos-nazgul/

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quarta-feira, 22 de julho de 2009

The metal... or no!

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