quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dragões: Parte III - Season Finale!

Começo de inverno! Uma noite tenebrosamente fria aqui pela minha cidade, tive que tomas banho gelado mas tudo bem... é a vida; estamos de volta com mais Hiperfantasia! E já gostaria de começar lançando uma polêmica aqui, principalmente pelos aficcionados em Tolkien como eu:
Quando o assunto é dragões, Morgoth provavelmente teria mais facilidade em criar
um Glaurung do que um Ancalagon ou um Smaug. Entenda o porquê a seguir.
Dragões III: Final

Tolkien e a possível existência dos dragões!

Considerando que um dragão não é, em essência, algo muito diferente de um réptil megacrescido, biologicamente está claro que esse tipo de criatura não só existe como já existiu em dimensões até mais assustadoras.

Um dos verdadeiros problemas para a biologia da Terra-média é, eu diria, a super inteligência
dos dragões tolkienianos; de fato, nunca vimos um réptil com um cérebro tão pensante e capacidade de fala.

Mas vamos deixar de lado esse aspecto, até por uma questão metodologica; imaginemos que a suposta inteligência dos dragões é um elemento folclórico introduzido por gerações de humanos que não conviveram com o bicho verdadeiro e só contam histórias sobre ele.

Desconsiderando a inteligência e a fala, quase todo mundo vai concordar que o elemento definidor de um dragão é sua capacidade de cuspir fogo. Seria possivel isso acontecer?

SERIA JOSÉ!! Propõe o biólogo britânico Henry Gee, autor do livro "The Science

of Middle-earth" e editor da respeitada revista científica "Nature". Gee lembra que inúmeros animais produzem substâncias com potência destruidora em suas glândulas. O caso mais relevante para a nossa discussão é o dos besouros-bombardeiros, que produz uma mistura de peróxido de hidrogênio e hidroquinona (O.O, Não me pergunte que eu não sei que porra é essa!!).

Esse bicho, quando ameaçado, lança as duas substâncias numa "câmera de combustão",
na qual reagem com a ajuda de uma enzima (proteína que acelera reações químicas).
Resultado: um jato tóxico e fervendo de benzoquinona(vai benzê quem?), que é lançado contra o atacante do besouro e pode até matar outros insetos.

Gee sugere que micróbios simbióticos, "morando" nas glândulas salivares dos dragões, poderiam
transformar os açúcares da alimentação do bicho em éter dietílico. Essa molécula tem a vantagem de ser facilmente inflamável e muito volátil; ou seja, vira gás facilmente.

Segundo Gee, bastaria que o dragão ejetasse com força a substância que o calor de sua garganta seria suficiente para gerar um jato de fogo.

E o éter, claro, tem outra vantagem. Como sabemos ao ler as aventuras de Bilbo ou de Túrin Turambar, o bafo dos dragões é uma droga poderosa, capaz de causar entorpecimento -- igualzinho ao que o éter faz. Com tudo isso em vista, até fica menos absurdo imaginar criaturas como Glaurung, um dragão soltador de fogo hipnotizador não-alado.

O bicho pega mesmo é quando pensamos nas asas. Considere o seguinte: as asas dos dragões são um terceiro par de membros numa espécie de vertebrado. O problema é que nenhum vertebrado tem mais do que dois pares de membros.

Ao longo da evolução, esse padrão foi definido para todos os vertebrados terrestres
provavelmente porque ele deriva dos nossos ancestrais, os peixes, que também possuem
dois pares de nadadeiras na parte de baixo de seu corpo.

Muito provavelmente seria preciso reorganizar brutalmente o programa de desenvolvimento
embrionário de um réptil para conseguir produzir um par extra de membros e transformá-la
em asas sem produzir um lagarto gigante com poliesculhambose congênita. Nada que os engenheiros genéticos de Angband não fossem capazes de fazer com milênios de pesquisa, claro.

Ajuda da Prof. Ionete que, sem saber me provou que dragões podem existir sim!!

CAETANO VELOZO acha que tudo isso é um engodo!






EI VOCÊ!! Não entendeu? Então leia: Dragões I e Dragões II

2 comentários

Anônimo disse...

"Dragoes existem",sobre esta parte
tem um documentario da BBC comprado pelo Discove,"Dragoes,o limite das lendas" que fala sobre provas sobre a existencia de drg na Noruega.fikdik

Mitrut disse...

Sou descendente de noruegueses cara... e eu ja citei o documentário na parte 2

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